Amor e Sexo

Sete tipos de parceiros que deve evitar! Leia a opinião de um sexólogo

29 Junho, 2021

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Há uma diferença entre a pessoa que amamos e aquela que sempre idealizámos. Os problemas surgem quando os dois não batem certo.

O sexólogo de Casados à Primeira Vista lançou um livro onde enumera os diferentes tipos de personalidades amorosas com potencial tóxico. Deuses Caídos, editado pela Chá das Cinco, identifica os parceiros que devemos evitar, enumerando as suas características.

O problema, segundo Fernando Mesquita, é a dificuldade em reconhecê-los: “Quando estamos apaixonados transformamos o nosso amado num deus que passa ser o ar que respiramos (…) O amor espelha aquilo que somos! No entanto, no início das relações amorosas (…) algumas pessoas ‘maquilham’ a sua personalidade para disfarçar características que consideram menos aceitáveis.” Quando finalmente os reconhecemos é, muitas vezes, tarde de mais.

Fernando Mesquita identificou 14 tipos de personalidades tóxicas. Os manipulares e os ciumentos são os mais conhecidos, mas há outros que nem sequer suspeitávamos.

Meninos da mamã

Parecem homens adultos, prontos para enfrentar a vida de forma independente, mas a verdade é que têm um terrível segredo… não largaram as “saias” das mães!

• Não decidem nada sem falarem primeiro com as mães;
• Fazem questão de irem a casa dos pais com regularidade;
• Sempre que algo corre mal ou quando discutem vão contar à mãe.

Parceiros-sabonetes

Parecem muito interessados nas relações amorosas até ser colocada a possibilidade de um compromisso ou algo sério. Fogem quando sentem que a relação está a ficar mais séria. Parecem verdadeiros sabonetes, que se escapam entre as mãos quando os apertamos.

• Não estão disponíveis para o envolvimento com pessoas;
• Mostram reserva nas relações íntimas por medo de serem envergonhados ou ridiculizados.

Só amigos

Casais que se amam profundamente, mas que parecem mais amigos ou colegas de quarto, do que amantes, pois não existe qualquer tipo de intimidade sexual entre ambos.

• Ausência ou redução significativa do interesse sexual;
• Os sintomas anteriores persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses;
• Causam mal-estar clinicamente significativo ao indivíduo.

Narcisistas

São aquele tipo de pessoas que pensam que o mundo gira à sua volta.

• Acreditam que são “especiais” e únicos e que só podem ser compreendidos por outras pessoas especiais e de elevado estatuto;
• Têm necessidade de se sentir admirados;
• Invejam os outros ou acreditam que os outros os invejam.

Crestes platónicos

Depositam toda a sua esperança numa história de amor idealizada. Muitas vezes, são paixões impossíveis ou amores não correspondidos, dirigidos a uma figura pública ou chefe ou vizinho. Emocionalmente presas a uma relação do passado ou a alguém que idealizam, acabam por hipotecar a sua vida amorosa num amor impossível que é alimentado por sonhos e esperança.

• Não se entregam totalmente às relações amorosas e investem pouco nessas relações;
• Culpam os parceiros por se sentirem infelizes e não serem como a pessoa idealizada

Fantasmas digitais

Recorrem às redes sociais e mostram-se basicamente interessados e comprometidos. Fazem rasgados elogios e demonstrações de afeto que se limitam ao mundo virtual (…) desaparecem ou bloqueiam o contacto das vítimas de um momento para o outro.

• Metem conversa com as vítimas através da Net;
• Marcam encontros, mas quase sempre apresentam um motivo inopinado que as impede de aparecer;
• Os parceiros têm a sensação de que conhecem pouco da vida deles;
• Desaparecem por uns tempos e aparecem como se não se tivesse passado nada.

Dependentes emocionais

É intrínseco à condição humana a necessidade de ser amado, acarinhado e lisonjeado, não há mal nenhum nisso. Porém, uma coisa é desejar suporte emocional, outra é precisar disso para vida fazer sentido. A necessidade de atenção, carinho ou suporte emocional torna-se excessiva a ponto de criar dependência e afetar o bem-estar.

• Têm dificuldade em tomar decisões do dia-a-dia sem pedir conselhos a outras pessoas;
• Sentem necessidade que outros assumam a suas responsabilidades;
• Sentem-se desconfortáveis quando estão sozinhos

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